Blog destinado à divulgação de conhecimento, na área de Biologia. Especialmente sobre aves e mamíferos.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Amazillia fimbriata

Beija-flor de garganta verde


Local: Serra Santa Helena

    http://www.flickr.com/photos/39913298@N06/4980573308/

Nome científico: Amazillia fimbriata
Nome popular: Beija-flor da garganta verde

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Apodiformes
Família: Trochillidae
Espécie: A.fimbriata

Características
É a espécie de beija-flor médio mais encontrada nos ambientes abertos e bordas de matas. Visita as flores de arbustos, trepadeiras e árvores isoladas ou na borda da mata. Sua cor dominante é um verde claro, com tons brilhantes sob luz adequada. Atrás do olho destaca-se um ponto branco, mesmo tom da barriga e do desenho afunilado terminando na garganta de aspecto escamado, delimitado pelo verde dominante do pescoço e peito suas asas escuras e cauda arredondada, cinza-azul escura com bico longo e reto.

Hábitos
São ágeis e inquietos, podendo bater as asas até 70 vezes por segundo. Tal velocidade os garante a habilidade de ficarem parados no ar em pleno vôo.

Reprodução
As fêmeas sozinhas montam o ninho, chocam e cuidam dos filhotes colocando 2 ovos por vez. Os filhotes tornam-se rapidamente independentes em média com 4 semanas o filhote está pronto para partir do ninho. Adapta-se a ambientes urbanos e é um dos maiores frequentadores de garrafinhas de água com açúcar ou flores nas grandes cidades do centro do Brasil.




Falco sparverius - Quiriri

Falco sparverius.

Quiriquiri



Local: Serra Santa Helena – Sete Lagoas



Nome Científico:Falco sparverius ( Linnaeus, 1758)
Nome Popular: Quiriquiri, gavião mirim, gaviãozinho


ReinoAnimalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Falconiformes
Família: Falconidae
Grupo: Falcões
Espécie: F.sparverius
Tamanho: 23 – 27 cm de comprimento
Habitat: campos aberto, borda de matas, áreas urbanas.
Alimentação: insetos e pequenos animais.


Características
Pesa 85 a 140 gramas, mede de 23 a 27 cm de comprimento. O macho é cinza azulado no alto da cabeça e asa, enquanto as costas e cauda são marrom avermelhado, finamente estriada de negro. Uma larga faixa negra sub terminal na cauda e ponta branca. As partes inferiores são brancas, com pontos pretos no peito e barriga, mais densos nos lados do corpo. Possui um desenho de lágrima, negra, abaixo do olho; uma outra linha vertical no lado da cabeça e um ponto negro na nuca ( Write, ET AL. 1994 ).
Já a fêmea tem as costas e asas marrom avermelhada, com as estrias negras finas, sem o cinza azulado do dorso do macho. As partes inferiores são de tom marrom alaranjado claro. Os filhotes já saem do ninho com a plumagem do sexo correspondente.


Alimentação 
É composta principalmente por invertebrados. Eventualmente o quiriquiri também apanha pequenos vertebrados, como camundongos, cobras e aves. Caça a partir de poleiros fixos, naturais ou artificiais. A presa é capturada e morta no solo, sendo carregada depois para o poleiro ( Antas,2005 ). Além disso, em épocas de revoadas de insetos, pode caçar saúvas, libélulas e cupins em pleno vôo, os quais captura com os pés comendo aonda em pleno vôo.

Reprodução
Geralmente fazem ninhos em ocos naturais ou artificiais, colocando até 4 ovos, com período de incubação de 27 a 32 dias, os filhotes voam entre 29 a 31 dias após o nascimento. Bastante agressivo contra invasores, os pais fazem vôos rasantes sobre o intruso, os filhotes tem como técnica de defesa do ninho se virar de barriga para cima com as asas abertas com as garras em posição de ataque para intimar o invasor (obs.pess.Willian Menq). Por ser extremamente territorial, qualquer ave de rapina maior que passa por seu território, o quiriquiri o persegue dando vôos rasantes nas costas do invasor.

Hábitos
Ocupa áreas urbanas, margens de estradas e ambientes abertos, produzidos pela atividade humana. É muito ativo durante todo o dia, principalmente durante o período da reprodução.

domingo, 24 de junho de 2012

Zonotrichia capensis - Tico-Tico

Zonotrichia capensis
Tico - Tico
 Local: Serra Santa Helena, Sete Lagoas-MG
Nome Científico: Zonotrichia capensis
Nome Popular: tico-tico

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Emberizidae
Espécie: Z. capensis

Características
Esta ave e o pardal são duas espécies comuns em áreas urbanas e muitas pessoas as confundem apesar de terem diferenças facilmente percebíveis. Pássaro de porte médio que mede 15 cm de comprimento. Possui o corpo compacto, com asas e cauda de tamanhos regulares, pernas e pés delgados e bico cônico e forte. Sua coloração dorsal é pardo-acinzentada, tendo a cabeça cinza com 2 tiras negras que partem da base da maxila indo até à nuca, com parte central cinza, também partindo da mesma base e alargando-se para a nuca no pescoço  uma faixa cintada de cor vermelho-ferrugínea que desce até os lados do peito alto, onde se encontra com uma mancha negra.Espécie sem dimorfismo sexual, possui canto noturno e canto de susto, ao cair a noite emite um canto diferente, forte ocorre em situações de extremo susto.

Hábitos 
Alimenta-se de sementes, brotos, frutas, insetos (besouros, formigas, grilos, cupins alados)e costuma frequentar comedouros com sementes e quirera de milho. Muito comum encontrar em comum em paisagens abertas, plantações, jardins, pátios e coberturas ajardinadas de edifícios sendo abundante em regiões de clima temperado e também em cumes altos expostos a ventos frios e fortes, vivem em casais isolados. Possui a técnica a técnica de esgravatar alimento no solo por meio de pequenos pulos para removerem a camada superficial de folhas ou terra solta que recubra o alimento.
Reprodução
Época primavera-verão. Durante a reprodução vivem estritamente aos casais sendo extremamente fiéis a um território, que o macho defende energicamente contra a aproximação de outros machos de sua espécie. Seu ninho é uma tigela aberta e rala, feito de capim seco e raízes. A fêmea bota de 2 a 5 ovos, que são de cor verde-amarelado com uma coroa de salpicos avermelhados.


Referência

Brotogeris chiriri - Periquito estrela

Brotogeris chiriri
Periquito estrela


Local: Lagoa Boa vista
Nome popular: Periquito estrela
Nome científico: Brotogeris chiriri

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Espécie: B.chiririr

Características 
Apresenta uma faixa amarela nas coberteiras superiores das rêmiges secundárias de cada asa, isto é, na região superior das asas e uma coloração amarela-esverdeada em sua face. Os indivíduos adultos medem de 22,00 a 23,5 centímetros de comprimento, cauda 10 centímetros e asa cerca de 12,5 centímetros. Possui bico resistentes e de cor amarronzada. Ao redor dos seus olhos escuros, existe uma delimitação branca formada apenas pela pele. Possui difícil diferenciação sexual.


Alimentação
Alimenta-se de frutos, sementes, flores e néctar.

Hábitos
Estas aves podem ser encontradas em campos de vegetação baixa, ilhas de matas intercaladas, matas ciliares, cerrados e cerradões. Desloca-se em bandos, muitas vezes de muitos indivíduos. Adaptou-se aos ambientes urbanos, onde tornou-se muito comum.

Reprodução
Faz o ninho em cavidade de árvores, telhas de edificações e até mesmo em ninhos escavados em cupinzeiros arborícolas em em casas de João de barro abandonadas. Costuma botar cerca de 5 ovos brancos. Após 26 dias, a fêmea inclui incubação, nascendo os filhotes.

Referência

Ardea alba - Garça-branca-grande

Ardea alba

Garça-branca-grande

Local: Resort Águas do treme, Inhaúma-MG

Nome Científico: Ardea alba
Nome Popular: Garça-branca-grande

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Pelecaniformes

Família: Ardeidae
Espécie: A. alba


Características
É muito comum encontra-las à beira dos lagos, rios e banhados. Mede cerca de 90 centímetros, seu corpo é completamente branco, facilmente identificada pelas longas pernas e pescoço, seu bico é longo e amarelado, e as pernas e dedos pretas.

Hábitos
Alimenta-se principalmente de peixes, mas pode consumir pequenos roedores, anfíbios, répteis, insetos. Aproxima-se sorrateiramente com o corpo abaixado e o pescoço recolhido e bica seu alimento, esticando seu longo pescoço. É migratória, realizando pequenos deslocamentos locais ou mesmo se deslocando para além dos Andes durante os períodos de enchentes anuais.

Reprodução
Na época da reprodução os indivíduos de ambos os sexos apresentam longas penas no dorso chamadas egretas. Constroem o ninho, grande e feito de gravetos, em ninhais que podem ter milhares de indivíduos de várias espécies de aves aquáticas.


Referência

Sicalis flaveola canário-da-terra-verdadeiro


Sicalis flaveola
Canário-da-terra-verdadeiro


Local: Serra Santa Helena


Nome popular: Canário-da-terra-verdadeiro, chapinha, canário-do-chão
Nome científico: Sicalis flaveola


Reino: Animália
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Emberizidae
Espécie: S. flaveola

Características
Tamanho aproximado: 13,5 centímetros. Peso médio: 20 gramas. Cor amarelo-olivácea com estrias enegrescidas nas costas e próximo das pernas. Asas e cauda cinza-oliva. A íris é negra e o bico tem a parte superior cor de chifre e a inferior é amarelada. As pernas são rosadas. A fêmea e o jovem tem a parte superior do corpo olivácea com densa estriação parda por baixo, com as penas e cauda e tarso quase enegrescidos. Com 4 a 6 meses de idade, os filhotes machos já estão cantando, e levam cerca de 18 meses para adquiri a plumagem de adulto.


Alimentação
Alimenta-se de sementes no chão. É uma espécie predominantemente granívora (come sementes). O formato do bico é eficiente em esmagar e seccionar as sementes, sendo portanto, considerada predadora e não dispersora de sementes. Ocasionalmente alimenta-se de insetos. Costuma frequentar comedouros com sementes e quirera de milho.

Reprodução
Faz ninhos cobertos, na forma de uma cestinha, em lugares que variam desde uma caveira de boi até bambus perfurados. Freqüentemente utiliza ninhos abandonados de outros pássaros, sobretudo do joão-de-barro. Pode fazer ninhos em forma de cesta em plantas epífitas (orquídeas e bromélias), em buracos de telhas e outros locais que ofereçam proteção. A fêmea põe em média 4 ovos que são chocados por 14 ou 15 dias.

Hábitos

Vive em campos secos, campos de cultura e caatinga, bordas de matas, áreas de cerrado, campos naturais, pastagens abandonadas, plantações e jardins gramados, sendo mais numeroso em regiões áridas.Costuma ficar em bandos quando não está em período de acasalamento. Vive em grupos, às vezes de dezenas de indivíduos. O macho tem um canto de madrugada bem extenso e áspero, diferente do canto diurno. O canto de côrte é melodioso e baixo, acompanhado de um display parecido com uma dança em volta da fêmea.
Distribuição geográficaEstá presente do Maranhão ao sul até o Rio Grande do Sul e a oeste até o Mato Grosso, bem como nas ilhas do litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro. Encontrado localmente também nas Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina.


Pitangus sulphuratus

Bem-te-vi



 Local: Bairro Nossa Senhora do Carmo

Nome Científico:Pitangus sulfuratus
Nome popular: Bem te vi


Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Tyrannidae
Espécie: P.sulphuratus

Características
Ave de médio porte, o bem-te-vi mede entre de 20,5 e 25 centímetros de comprimento e aproximadamente 60 gramas. Tem o dorso pardo e a barriga de um amarelo vivo; uma listra (sobrancelha) branca no alto da cabeça, acima dos olhos; cauda preta. O bico é preto, achatado, longo, resistente e um pouco encurvado. A garganta (zona logo abaixo do bico) é de cor branca. Possui um topete amarelo somente visível quando a ave o eriça em determinadas situações.

Alimentação
Possui uma variada alimentação. É insetívoro, podendo devorar centenas de insetos diariamente. Mas também come frutas (como bananas, mamões, maçãs, laranjas, pitangas e muitas outras), ovos de outros pássaros, flores de jardins, minhocas, pequenas cobras, lagartos, crustáceos, além de peixes e girinos de rios e lagos de pouca profundidade e até mesmo pequenos roedores. Costuma comer parasitas (carrapatos) de bovinos e eqüinos. Apesar de ser mais comum vê-lo capturar insetos pousados em ramos, também é comum atacá-los durante o vôo.

Reprodução
Faz ninho grande e esférico, com capim e pequenas ramas de vegetais em galhos de árvores geralmente bem cerradas, com entrada lateral; porém, já foram encontrados ninhos em formato de xícara aberta. Pode utilizar para construir o seu ninho, sobretudo em zonas urbanas, material de origem humana, como papel, plástico e fios. Põe de 2 a 4 ovos de cor creme com poucas marcas marrom-avermelhadas. Existem muitos registros de nidificação em cavidades em arvores, rochas e estruturas artificiais, em vários países; é, portanto, ave cavinidícola (que nidifica em cavidades).

Hábitos
São agressivos, ameaçam até gaviões e urubus quando esses se aproximam de seu “território”. Costumam pousar em lugares salientes como postes e topos de árvores. Pode-se vê-lo facilmente cantando em fios de telefone, em telhados ou banhando-se nos tanques ou chafarizes das praças públicas. Como podemos ver, possui grande capacidade de adaptação. É um dos primeiros a cantar ao amanhecer. Anda geralmente sozinho, mas pode ser visto em grupos de três ou quatro que se reúnem habitualmente em antenas de televisão.

Distribuição Geográfica
É ave típica da América Latina, com uma distribuição geográfica que se estende predominantemente do sul do México à Argentina, em uma área estimada em 16.000.000 km².Entretanto, pode também ser encontrada no sul do Texas e na ilha de Trinidad. Foi introduzida nas Bermudas em 1957, importadas de Trinidad,e na década de 1970 em Tobago. Nas Bermudas, são a terceira espécie de ave mais comum, podendo atingir densidades populacionais de 8 a 10 pares por hectare.

Referência

Fluvícola nengeta
Lavadeira-mascarada


Local: Lagoa Boa Vista


Nome científico: Fluvícola nengeta
Nome popular: Lavadeira-mascarada

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Tyrannidae
Espécie: F. nengeta



Características
Mede cerca de 16 centímetros de comprimento. Sua coloração branca e preta é quase inconfundível. O macho possui as costas levemente mais escuras que a fêmea. A única outra ave que ocupa os mesmos habitats e que possui cores semelhantes é a freirinha, mas esta apresenta a maior parte do corpo negro com a cabeça branca e é também razoavelmente menor.


Alimentação
Alimenta-se de pequenos artrópodes que captura na lama das margens de rios, açudes, brejos e pocilgas, de onde raramente se afasta.
Reprodução
Seu ninho é feito de gravetos que são geralmente amontoados em árvores próximas a água. É comum ver estas aves em casais.
Hábitos
O seu habitat é, preferencialmente, junto a rios ou lagoas. Podendo ser encontrada em parques e jardins em centros urbanos. Vem frequentemente ao chão, mesmo barrento, em busca de alimento. É ave de espaços abertos.
Distribuição geográfica
A distribuição desta ave é curiosa, pois existem duas populações muito distantes, uma no leste brasileiro e outra no noroeste da América do Sul. A população brasileira, antigamente restrita a açudes e rios no Sertão e Agreste da região Nordeste, está em expansão. A Mata Atlântica, que aparentemente representava uma barreira natural para esta espécie, foi perdendo espaço para pastagens e culturas que se assemelham mais ao semi-árido do que à floresta umbrófila, possibilitando assim a expansão desta espécie. Outras explicações envolvem o aumento no número de rios represados na região Sudeste e mudanças climáticas. O fato é que esta simpática ave está sendo registrada cada dia mais ao sul. Na década de 90 foram feitos os primeiros registros da espécie no interior de São Paulo e hoje em dia já são registradas aves se reproduzindo em Santa Catarina.

sábado, 23 de junho de 2012

Volatinia jacarina - Tiziu

Volatinia jacarina

 Tiziu



Local: Serra de Santa Helena

Nome Científico: Volatinia jacarina
Nome Popular: Tiziu


Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Emberizidae
Espécie: V. jacarina

Características
Macho e fêmea diferem-se na coloração, O macho é todo preto com brilho azul-metálico, exceto por uma pequena mancha branca na parte inferior das asas, a fêmea é marrom-oliva na parte superior, amarelo-amarronzado na inferior, com o peito e laterais estriados de escuro.

Hábitos
Sua alimentação é principalmente de sementes de gramíneas como a braquiária, mas também captura insetos. Costuma frequentar comedouros com sementes e quirera de milho. São vistos com grande freqüência, geralmente aos pares, em áreas alteradas, descampados, savanas, campos e capoeiras baixas da América do Sul, exceto no extremo sul.

Reprodução
Procria em qualquer época do ano, Quando solta seu canto, principalmente durante a reprodução, o macho dá um salto curto para o ar e mostra uma região branca sob a asa, voltando a empoleirar-se no mesmo local, acredita-se que este ritual seja para defender seu território. Faz ninho na forma de uma xícara fina e profunda, sobre gramíneas.

Referência

Columba Picazuro - Pombão

Columba picazuro
Pombão


Local: Praça Bairro Nossa Senhora do Carmo, Sete Lagoas-MG


Nome Popular: Pombão
Nome Científico: Columba Picazuro



Reino: Animalia 
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Columbiforme
Família: Columbidae


Características
Uma das maiores espécies da família no País. Cabeça e partes de baixo marrom vinho, barriga pálida. Penas da nuca branco-prateado com pontas pretas. Manto superior roxo metálico, pontas escuras. Costas na maior parte cinza escuro. Asas marrom apagado, cobertura das asas cinza com pontas pálidas. Cauda preta. Pele orbital vermelha. A fêmea tem cor mais pálido. Mede cerca de 34 centímetros. Canto baixo, profundo e rouco, de três a quatro sílabas: “gu-gu-gúu”, “gú-gu-gúu”.


Alimentação
Alimenta-se de sementes e pequenos frutos geralmente coletados no solo. São granívoros e frugívoros, frequentando roças de milho e feijão, principalmente após a colheita.


Reprodução
Nidifica em todos os meses do ano no sudeste do Brasil. Os casais fazem ninhos em territórios demarcados pelo macho em vôos altos e com batimento especial das asas. Constrói o ninho em árvores e a cerca de 3 metros do solo ou na parte baixa de uma árvore de cerrado na borda de cerradão, o ninho é achatado com gravetos frouxamente entrelaçados. O material do ninho é quebrado dos ramos secos no topo de árvores ou pego no chão. O único ovo, branco, é incubado por 16 a 19 dias pelo casal que também se ocupa da criação do filhote. O filhote é alimentado pelos pais com o “leite de papo”, massa queijosa composta pelo epitélio digestivo do papo, que é fortemente desenvolvido em ambos os sexos durante a época da criação. Esta substância é regurgitada para ser recolhida pelos filhotes nos bicos dos pais. A medida que os filhotes vão crescendo são adicionados sementes em ordem crescentes. O filhote saindo do ninho é semelhante aos pais, um pouco menor e com a faixa branca da asa quase inexistente. Após o período reprodutivo associa-se em bandos, executando migrações.


Hábitos
Vive nos campos com árvores, áreas urbanas, cerrados, caatingas e florestas de galeria. Freqüentemente encontrada no solo. É migratória como outras pombas, estendendo seus domínios acompanhando o desmatamento, aparecendo em grande quantidade. Voa longas distâncias e a grandes altitudes, exibindo seu espelho alar branco; está aproveitando as áreas urbanas, é comum ser encontrada comendo milho em galinheiros.

Referências
FUNDEVAP - disponível em http://www.fundevap.org.br/Downloads/Ornitologia/Patagioenas-picazuro_Asa-branca.pdf Acesso em 03 mai. 2009.Disponível em: http://www.diagnostico.org.br/especies/Columba-picazuro Acesso em 03 mai. 2009.CEO - disponível em http://www.ceo.org.br/musica/asa%20branca.htm Acesso em 28 jun. 2009.
Sick, Helmut. Ornitologia Brasileira.
SIGRIST, T. Aves do Brasil: Uma Visão Artística, São Paulo: Editora Avis Brasilis, 2004.
FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Christian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem, São Paulo: Dalgas Ecoltec - Ecologia Técnica Ltda, 3ª Edição, 2005.

Pseudoleistes guirahuro, Chopin-do-brejo

Pseudoleistes guirahuro
Chopim-do-brejo


Local: Jequitibá- MG



Nome Popular: Chopim do brejo, pássaro preto-do-brejo
Nome Científico: Pseudoleistes guirahuro


Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Icteridae
Espécie: P. guirahuro


Características
É uma ave de canto melodioso, que é um assobiar forte. Dragona, uropígio, barriga e lado inferior das asas amarelos, bico preto e pontiagudo, tornam fácil sua identificação. Possui o olho anegrado. Espécie do Brasil central e meridional com cerca de 24 centímetros e 70 gramas.
Alimentação
Alimenta-se de grãos e sementes que encontra nos brejos.
Reprodução
Seu ninho é como uma cesta aberta, pesada, pela grande quantidade de barro que deposita em seu fundo, e onde cria de dois a três filhotes. Tem em média 2 ninhadas por estação.
Hábitos
Quando o bando muda para outro local, costumam cantar em vôo. Vivem nos brejos, na várzea com capim alto, quase sempre em bandos. É freqüente alguns indivíduos cantarem juntinhos, pousados a um palmo de distância um dos outros.
Distribuição Geográfica
Ocorre no sul do Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e no estado de Minas Gerais.
 Referências
Federação Ornitológica de Minas Gerais - Diponível em http://www.feomg.com.br/eup_viol.htm Acesso em 28 abr. 2009
Portal Brasil 500 Pássaros, Gaturamo-verdadeiro - Disponível em http://webserver.eln.gov.br/Pass500/BIRDS/1birds/p447.htm Acesso em 13 mai. 2009


Penelope jacquacu - Jacu

Penelope jacquacu

Jacu

Local: Parque das Mangabeiras-BH


Nome Científico: Penelope jacquacu
Nome Popular: Jacu

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Galliformes
Família: Gracidae
Espécie: P. jacquacu



Características 
Mede aproximadamente 76 cm de comprimento e podendo pesar até 1,80 kg, cabeça pequena e pescoço longo. A cor das costas e cauda é cinza escuro, quase negro, manchado de pequenos riscos claros, chegando a serem brancos nas costas. Na cabeça, pescoço e barriga, a cor de fundo é marrom avermelhada escura, com riscas brancas ou claras, e uma barbela de pele vermelho escuro.

Hábitos 
Espécie de alimentação frugívora, sendo considerada uma importante espécie dispersadora de sementes. Encontrada no interior de matas de terra firme, matas de galeria, matas de várzea e clareiras. Localmente comum, é visto aos pares ou em pequenos grupos no subdossel ou no solo. Tem um comportamento arredio, afastando-se ao menor sinal de perturbação.

Alimentação
Tem dieta predominante frugívora, atuando como importante dispersor de sementes.

Referências
SIGRIST, T. Avifauna Brasileira: The avis brasilis field guide to the birds of Brazil, 1ª edição, São Paulo.


Guira guira - Anu-Branco

Guira guira
Anu-Branco
Local: Embrapa Milho e Sorgo , Sete Lagoas-MG

Nome científico: Guira guira
Nome Popular : anu-branco,rabo-de-palha, alma-de-gato, pelincho e piririgua.

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Cuculiformes
Família: Cuculidae
Gênero: Guira
Espécie: G. guira

Características 
Possui características de Corpo franzino, cauda comprida, graduada e com fita preta. Branco-amarelado, bico cor de laranja, ou cinzento no indivíduo adulto, seu bico é forte e curvo uma espécie sem dimorfismo sexual. Possui forte cheiro no corpo característico da espécie, o que faz atrair muitos predadores, anda sempre em bandos, mede aproximadamente 40 cm de comprimento. Possui diferentes tipos de vocalização para situações de alerta ou de chamada durante o voo.

Hábitos
São essencialmente carnívoros, com uma alimentação baseada em gafanhotos, percevejos, aranhas, miriápodes etc. Predam também lagartas peludas e urticantes, lagartixas, camundongos e filhotes de outras aves. Também pescam na água rasa; periodicamente comem frutas, bagas, coquinhos e sementes, sobretudo na época seca quando há escassez de artrópodes. Eles vivem em campos, lavouras e ambientes mais abertos, gostam de apanhar sol e banhar-se na poeira, quando à noite, para se esquentar, juntam-se em filas apertadas ou aglomeram-se em bandos desordenados.

Reprodução 
A cor dos ovos dessa espécie é verde-marinho, uma rede branca calcária em alto relevo se espalha sobre toda a superfície. A fêmea que construiu um ninho e ainda não começou a pôr os seus ovos, joga fora os ovos postos ali por outras fêmeas e também joga os ovos quando a fêmea poedeira encontra o ninho onde quer por ocupado por outra ave.