Hydrochoerus hydrochaeris
Capivara
Local: Lagoa Boa Vista, Sete Lagoas.
Nome Científico: Hydrochoerus hydrochaeris
Nome Popular: Capivara
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Rodentia
Família: Caviidae
Gênero: Hydrochoerus
Espécie: H. hydrochaeris
CARACTERÍSTICAS
Hidrochoerus hidrochoeris (significa pequeno porco-d’
agua) é nome bem apropriado, pois o corpo maciço e a pelagem áspera da capivara
lembram um porco.
Seus incisivos são gigantescos e medem, cada um, mais de
1 cm de largura, na superfície cortante. O corpo é curto, pescoço reduzido. A
cabeça, alongada, é elevada e larga, terminando num focinho truncado. Os olhos
são grandes, arredondados e muito salientes, as orelhas pequenas e redondas.
A pelagem, escassa e grosseira, é acastanhada, com
reflexos escuros e avermelhados, e constitui uma das razões da perseguição
pelos caçadores.
Uma capivara adulta pesa até cem quilos. Pode atingir
1,30 m de comprimento e uma altura de 50 cm no garrote.
D e modo geral cada grupo familiar possui um domínio
definido, facilmente identificado pelas marcas que deixa no solo e na
vegetação.
São animais tranquilos e passivos, se movimentam com
lentidão.
São excelentes nadadoras.
Ao contrário de outros roedores, as capivaras não são
animais brincalhões.
Permanecem imóveis, por longo tempo, sem se distraírem
com o que se passa ao seu redor.
De tempos em tempos lançam um rápido olhar à sua volta,
mas confiam mais no ouvido aguçado para detectar a presença de um predador.
REPRODUÇÃO
A reprodução das capivaras
ocorre o ano todo, embora seja maior o número de gestações nos primeiros meses
da estação das chuvas. Geralmente o macho dominante é o responsável por copular
com todas as fêmeas de seu bando. A fêmea chega a ter duas crias por ano, sendo
que em cada cria o número de filhotes varia entre 1 e 8. O período de gestação
varia de 119 a 125 dias.
Os filhotes nascem com
aproximadamente 2 kg, de olhos abertos, com a pelagem formada e com todos os
dentes. Com três dias já comem grama, embora a amamentação dure 90 dias. A
fêmea é ótima mãe, cuidando dos filhotes com esmero até o desmame. Após esses
90 dias o filhote se torna independente, podendo inclusive formar um novo grupo.
HÁBITOS
Vive ao longo dos cursos de água, nas matas que bordejam
os lagos e nos pantanais. Quando assustada, emite um assobio agudo e corre para
a água.
Nada e mergulha bem, podendo permanecer imersa durante
horas, mantendo apenas as narinas ligeiramente acima da superfície.
Ocorrem em toda a América do Sul, desde a Zona do Canal,
no Panamá, até o rio da Prata, e do Atlântico aos contrafortes orientais da
cordilheira dos Andes.
Grandes grupamentos sociais podem ser vistos no Pantanal
de Mato Grosso e na Amazônia.
Têm hábito de se sentarem sobre as patas posteriores, na
atitude característica dos cães. Raramente se deitam sobre o ventre.
Podem correr distâncias curtas e saltar, quando se torna
necessário, para escaparem à perseguição.
Atravessam rios largos em busca de proteção ou de
alimento. Nutrem-se de plantas aquáticas, gramíneas que crescem nas margens dos
rios e lagos e de cascatas de árvores. Visitam assiduamente as plantações de
milho, arroz, cana e melancia, sendo por isso perseguidas pelos agricultores,
que lhes preparam armadilhas cruéis.
REFERENCIAS.
Livro: Os animais, volume 1, Bloch Editores (pagina 176 e
177).
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