Icterus jamacaii
Corrupião
Corrupião
Local: Três Marias
Nome Popular: Corrupião
Nome Científico: Icterus jamacaii
Reino: Animália
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Icteridae
Espécie: I. jamacaii
Características
Mede cerca de 23 cm de comprimento. Não apresenta dimorfismo sexual.
Trata-se de uma das aves mais lindas e de voz mais melodiosa deste continente, representada no Brasil em duas formas geográficas, consideradas geralmente espécies diversas:(1)sofrê, concriz, corrupião, Icterius j. jamacaii, cabeça e dorso negros. Ocorre do Maranhão à Bahia, Minas Gerais.(2)joão-pinto, rouxinol, Icterius jamacaii croconotus, alto da cabeça e costas de cor laranja. Ocorre do norte do continente e da Amazônia até os rios Paraguai e Piquiri, Mato Grosso(SICK, 1997).
Mede cerca de 23 cm de comprimento. Não apresenta dimorfismo sexual.
Trata-se de uma das aves mais lindas e de voz mais melodiosa deste continente, representada no Brasil em duas formas geográficas, consideradas geralmente espécies diversas:(1)sofrê, concriz, corrupião, Icterius j. jamacaii, cabeça e dorso negros. Ocorre do Maranhão à Bahia, Minas Gerais.(2)joão-pinto, rouxinol, Icterius jamacaii croconotus, alto da cabeça e costas de cor laranja. Ocorre do norte do continente e da Amazônia até os rios Paraguai e Piquiri, Mato Grosso(SICK, 1997).
Alimentação
Onívoro. O
corrupião se alimenta de frutos, sementes, insetos, aranhas e outros pequenos
invertebrados. Aprecia a seiva das flores do Mandacaru e os frutos deste
cactus. Come também as flores do ipê-amarelo. Alimenta-se à várias alturas, com
preferência para a vegetação mais baixa. Como outros membros da sua fámilia,
utiliza uma interessante técnica para conseguir comida, conhecida como
“espaçar”, “gape” em ingles, que consiste na inserção do seu bico fino numa
fruta, folhas enroladas ou madeira podre, por exemplo, abrindo as mandíbulas,
fazendo assim uma cavidade para espiar e pegar o alimento escondido.
Reprodução
Atinge a
maturidade sexual de 18 a 24 meses. As vezes constrói seu próprio ninho, mas
costuma ocupar ninho alheio para procriar (ex.: bem-te-vi, casaca-de-couro,
joão-de-barro, joão-de-pau e xexéu), enxotando os donos e jogando seus filhotes
ao chão, mas não é totalmente parasita, pois choca e cria sua própria prole.
Cada ninhada geralmente tem entre 2 e 3 ovos, tendo de 2 a 3 ninhadas por
estação. Os filhotes nascem após 14 dias.
Hábitos
É comum em
áreas da caatinga e zonas secas abertas, onde pousa em cactáceas, e também em
bordas de florestas e clareiras, nos locais mais úmidos. Vive aos pares. Não
costuma acompanhar bandos mistos de aves.
Distribuição Geográfica
Encontrado
exclusivamente no Brasil, do leste do Pará, Maranhão, Ceará e Pernambuco
estendendo-se para o oeste até Goiás, e para o sul até Bahia e Minas Gerais e
Espirito Santo, onde ocorre desde o litoral até o planalto. A espécie chegou ao
leste do Pará apenas recentemente, a partir do Maranhão, beneficiada pelo
desmatamento.
Referências
Federação Ornitológica de Minas Gerais, Sofrê - Disponível em: http://www.feomg.com.br/sofre.html. Acesso em 04 mai. 2009
Portal Brasil 500 Pássaros, Sofrê - Disponível em
http://webserver.eln.gov.br/Pass500/BIRDS/1birds/p494.htm Acesso em 20 mai. 2009 IBAMA. IN01-03. 24 jan. 2003. p. 7
MARIGO, Luiz Claudio. Sertões. n. 25
SICK, Helmut. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1997.
Federação Ornitológica de Minas Gerais, Sofrê - Disponível em: http://www.feomg.com.br/sofre.html. Acesso em 04 mai. 2009
Portal Brasil 500 Pássaros, Sofrê - Disponível em
http://webserver.eln.gov.br/Pass500/BIRDS/1birds/p494.htm Acesso em 20 mai. 2009 IBAMA. IN01-03. 24 jan. 2003. p. 7
MARIGO, Luiz Claudio. Sertões. n. 25
SICK, Helmut. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1997.
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